Muitas pessoas dizem que o cachorro é o melhor amigo do homem. Mas, pode haver outro capítulo nesta história de amizade. Não há consenso entre os cientistas, mas novas evidências sugerem que a domesticação desses animais começou há cerca de 40.000 anos. Nesta evolução das raças caninas, chegamos ao ponto em que a tecnologia permite a especialização da produção de ração para cães com base no tamanho, idade, raça, preferências de paladar, entre outros. A fisiologia, entre outras coisas, confere ao cão uma qualidade superior para sua alimentação.

Os cães estão na ordem dos carnívoros, mas seus hábitos são carnívoros irrestritos. Isso significa que comem ingredientes de origem vegetal e animal. São essas fontes alimentares que fornecem todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento integral dos filhotes. Embora sejam considerados parte da família, é importante lembrar que não devem comer muitos dos alimentos que fazem parte de nossa dieta, como chocolate, uvas e cebola.

Por estas e outras razões, uma alimentação equilibrada é a melhor escolha para todos os cachorros. Mas, há uma diferença entre ração para cães pequenos e grandes? Quais são as características de produção para cada tipo?

Nesse texto, você vai descobrir tudo. Então, continue a leitura e confira!

Diferença de rações para cães

O processo de domesticação dos cães e a seleção de características que resultaram em um animal adequado para ocupar diferentes nichos da sociedade, gerou uma gama muito grande de raças. Embora fossem todos cães e tivessem características primitivas parecidas, as raças evoluíram tanto que, hoje, cada uma tem seu próprio caráter distinto.

Os cães são classificados em vários tipos e, entre eles, estão seus tamanhos. Mas, ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, a diferença vai muito além de seu porte.

O que está acontecendo é que cães pequenos, médios e grandes têm hábitos, estilos de vida, atributos, metabolismos e longevidade diferentes. Isso, portanto, significa que suas dietas podem ser personalizadas, pois têm carências diferentes. Afinal, está claro que os Chihuahuas têm necessidades nutricionais diferentes dos São Bernardo, certo?

Principais etapas na produção de ração para cães

Em primeiro lugar, seja ração para cães pequenos ou grandes, o processo de fabricação tem como objetivo principal a qualidade do produto. Inicia-se com a seleção de fornecedores e matérias-primas, seguindo-se a preparação de embalagens para proteger a ração e suas características.

Escolha a melhor matéria-prima entre esses dois pontos da cadeia produtiva, o que dará aos animais uma maior contribuição nutricional. Além disso, a definição dos ingredientes é baseada nas necessidades de um certo alimento e no tipo de processo feito.

Portanto, podemos descrever o processo de fabricação de ração seca de uma forma muito simples. A maioria dos ingredientes já estão secos, ​​com um teor de umidade muito baixo, não ultrapassando 10%.

Primeiro, eles passam pela trituração, que divide as partículas nos tamanhos certos. Após esta etapa vem a mistura. Ela permite que essas partículas sejam distribuídas uniformemente pelos produtos.

A mistura é, então, transferida para uma extrusora, que desempenha um papel importante na produção da ração: cozimento e amido, modelagem do produto, remoção de contaminantes microbiológicos e realce do sabor.

Nessa hora, adicione um pouco de água para cozinhar o amido e, neste ponto, o composto tem de 18% a 20% de umidade. Após esse processo, a extrusora passa a ter um disco (matriz). Cujos seus furos formarão o grânulo de alimentação, também conhecido como “kibbles”. O alimento passa, então, pelo processo de secagem, recobrimento, cobertura e embalagem.

Todos os grãos de ração, devem ter tamanho adequado para cada fase da vida do cão. Assim como sua densidade e textura. Isso significa que os kibbles devem ser secos para preservação, mas não o suficiente para alterar o sabor e a digestão do cão.

Particularidades na produção de ração para cães

O processo de que falamos acima, é geral para a fabricação de todos os tipos de rações. Mas, como citamos, as categorias de cães têm diferentes demandas. Por isso, recebem tratamentos distintos. Para fazer a melhor ração aos diferentes portes de cães, é preciso entender todas as particularidades de cada um dos perfis.

Porte Pequeno

São considerados de porte pequeno, os cães que têm até 10 kg, como o Pug, o Shih-Tzu, o Bulldog Francês, entre tantos outros. De forma geral, os cães pequenos são bem dinâmicos, agitados e ativos. Movimentam-se com agilidade, adoram brincar e correr. Portanto, os alimentos devem conter toda a energia de que precisam.

Além disso, eles têm uma vida útil mais longa do que os cães de grande porte, que pode ultrapassar os 15 anos. É muito importante levar isso em conta ao produzir ração animal, assim como, a comida fornecida a eles durante toda a sua vida, vai ajudá-los a chegar a uma velhice saudável.

Porte Médio e Grande

Cães de tamanho médio, são aqueles que têm entre 36 cm e 49 cm de comprimento e peso entre 15 kg e 25 kg. Entre eles estão, Cocker Spaniel, Bulldog Inglês, Sharpei e Border Collie. Os grandes, de 50 cm a 69 cm, pesam cerca de 25 kg a 45 kg. Exemplos de raças nesta categoria são o Labrador, São Bernardo, Pastor Alemão e Golden Retriever.

Para eles, a dieta alimentar deve conter quantidades controladas de cálcio, fósforo e minerais, para manter uma estrutura óssea adequada e garantir a proteção e o bom desenvolvimento das articulações durante a infância. Além disso, suas dietas devem ter níveis de energia controlados. Pois, devem manter um bom peso para evitar a obesidade e suas causas como diabetes, problemas cardíacos e articulares.

Você sabia?

As rações, também, são feitas para as características de cada raça. Por exemplo, para cães como pastor alemão, o cuidado com os ossos e cartilagens é uma prioridade. Enquanto, para os Rottweillers, os suplementos ajudam a aumentar sua imunidade. Por outro lado, o Bulldog Inglês, precisa de um pouco de atenção; os grãos precisam ser feitos adequadamente para seu focinho curto.

Assim, além dos componentes base da dieta alimentar (proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e fibras), são adicionados suplementos, como os nutracêuticos, capazes de trazer benefícios à saúde, como prevenir doenças. Consideramos os conservantes, como aditivos tecnológicos. Ou seja, substâncias que auxiliam no processo de produção e preservação do produto quando estiver pronto.

Os palatabilizadores, têm uma função muito importante na fabricação de alimentos para animais de estimação, e o fazem de maneira brilhante, para agradar e encorajar os cães a se alimentarem. Os corantes, porém, não têm função nutricional ou tecnológica, servindo apenas para agradar aos tutores ou tornar a cor do produto uniforme.

Outro ponto importante a lembrar, é que os cães pequenos incluem os toys e os minis. Uma partícula de alimento muito grande pode ser um obstáculo tanto para pegar o alimento quanto para comê-lo (elas podem engasgar se os grãos não forem do tamanho certo).

Entre pelagem longa e curta, focinho longo ou plano, todos os cães precisam de uma dieta balanceada rica em nutrientes de várias fontes (carne, peixe, fibras vegetais e gorduras). Dietas para cães de pequeno, médio e grande porte estão incluídas neste caso e devem promover seu crescimento, seu desenvolvimento e saúde em geral.

Conclusão

A alimentação é tudo na vida de um pet. Por isso, dê muito valor a ela. Por hoje, vamos ficar por aqui. Espero que tenha curtido esse conteúdo sobre produção de ração para cães. Para ver mais matérias como essa, acesse nosso blog. Nele, você vai encontrar muitas dicas e curiosidades.

Então, até o próximo texto!

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