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De fato, a extrusora de ração é uma máquina presente em muitas fábricas. Mas, muitos ainda têm dúvidas sobre o seu funcionamento.

Sendo assim, no texto de hoje, vamos falar sobre a sua operação e alguns cuidados que você precisa ter.

Quer saber mais? Então, acompanhe a leitura e confira!

O que é uma extrusora?

Para começar, vamos te explicar o que é uma extrusora.

Portanto, trata-se de uma máquina que permite extrusar algum material, desenhar a sua forma e dar-lhe certas características.

Mas, é importante explicar o que é a extrusão e a ação que a ela conduz. Ou seja, um processo que força um material a passar por um furo, em um processo mecânico operado por uma máquina.

Então, refere-se à produção de peças de maneira contínua, de forma padronizada. Onde um material projetado é forçado por meio de uma matriz. Obtendo, assim, a forma necessária para os desejos atuais da fábrica, de acordo com a ideia do produto final.

Processo da extrusão de Ração

A partir da matéria-prima farelada e processada (moagem, dosagem e mistura), os grãos ficam armazenados dentro dos silos de armazenagem da extrusora de ração.

Os silos têm por função, trabalhar como um pulmão para a máquina manter o seu ritmo de trabalho. Até mesmo em casos de imprevistos. Dessa forma, torna-se possível fazer uma economia de energia dentro da fábrica de ração, já que as linhas de farelado não precisam trabalhar o dia todo.

O comum é trabalhar com dois silos pulmão nas extrusoras. Assim, pode-se armazenar só uma formulação, ou uma diferente para cada silo. Recomenda-se que, cada um deles tenha um volume equivalente a 8 horas nas produções menores. E, nas produções maiores, o somatório dos dois volumes seja igual à quantidade de horas do turno de trabalho.

Ao sair desse silo pulmão, temos uma rosca que nutre o silo da extrusora. Esse, por sua vez, já possui a função de fazer uma exata dosagem para que o produto passe sem excessos pelo precondicionador.

Alguns processos precisam de um tratamento das matérias-primas, antes de entrarem na extrusora. O precondicionador é responsável por aquecer, hidratar e misturar todas as matérias-primas secas, antes da extrusão. Assim, automaticamente, acaba dosando o produto pré-tratado na extrusora de ração.

Além disso, otimiza o desempenho e a capacidade da máquina, melhorando todas as características finais dos itens.

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Efeito da extrusão sobre o amido

De fato, os cereais são a maior parte da fórmula de todos os alimentos secos e semiúmidos para os gatos, os cães e os peixes (30 a 60%). Mas, em certos casos, há fábricas que trabalham com rações para tilápias, com cerca de 15% de carboidrato, com ótima flotabilidade e cozimento, o que gera uma resposta muito rápida para criador.

Assim, pode-se afirmar que todos os carboidratos, o amido em especial, são itens muito importantes nos alimentos para pets. Isso, devido à sua excelente digestão e, também, pelo seu papel na textura e processo dos extrusados.

O amido siginifica 70 a 80% do peso dos grãos. E, além disso, é composto por dois polímeros de amilose, glicose e amilopectina. Eles se apresentam em variadas proporções nos cereais. Fatores tanto ambientais como genéticos, influenciam no teor de amilopectina e amilose, que repercutem em toda a digestibilidade do grão.

Assim, os pontos principais para a definição de toda fonte de carboidrato são: qualidade e quantidade do amido, característica e concentração das fibras, energia metabolizável, fatores antiqualitativos e, principalmente, sobre a disponibilidade no mercado.

De acordo com alguns estudos, a digestão do amido no intestino delgado dos cachorros, é maior a 99% para milho, cevada, arroz, trigo, batata e sorgo. Os dados que foram obtidos com amido e farinhas, mostraram que os cães têm uma grande capacidade para digeri-los. Mas, desde que, sejam adequados aos processados.

Outros autores fizeram avaliações, nos leitões machos, sobre a digestibilidade dos milhos extrusados. Então, acabaram encontrando incremento na digestibilidade de todos extrativos não nitrogenados. Mas, para o farelo de soja, não encontraram nenhuma diferença. Sendo assim, é preciso mais estudos com relação à digestibilidade de demais itens que tenham outras proporções de amido.

Efeito da extrusão na proteína

Fixa-se a proteína na formulação, que varia de 25 a 70% na matéria seca das dietas. A proporção é essencial para atender as necessidades nutricionais de gatos, cães e peixes, pelo fato de serem carnívoros. Porém, a qualidade nutricional da proteína pode variar por conta da composição de todos os aminoácidos e, como consequência, a digestibilidade.

As proteínas, também, aumentam o grau de gelatinização dos amidos. Pois, o glúten de trigo pode aumentar a absorção de água e, dessa forma, ela é maior. Devido à desnaturação, temos a melhora na digestibilidade, a principal modificação físico-química.

No processo da extrusora de ração, as alterações nas proteínas ocorrem na seguinte ordem:

  • Desnaturação;
  • Associação;
  • Ruptura de todas ou algumas associações pelo seu calor.

A umidade no processo de extrusão

A umidade é uma das mais importantes variáveis neste processo. Pois, ela favorece o umedecimento completo das partículas de todos os ingredientes que resultam em aumento durante a transferência de calor. O mesmo, pode ajudar para a uniforme gelatinização dos amidos e, também, completo cozimento do produto.

Com todos esses cuidados, com certeza, você pode controlar a sua máquina de ração. Afinal, ela é o coração da sua fábrica.

Além disso, não se esqueça de buscar um fornecedor de confiança. Pois, assim, pode evitar problemas no futuro.

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